Foi praticamente cravado. Fechadas as contas do 1º bimestre (1B) de 2025, as usinas entregaram pouco menos de 1,39 milhão de m³ de biodiesel – o que supera em apenas 2,5 mil m³ (cerca de 0,2%) o volume contratado para suprir a demanda por B14 durante os dois primeiros meses do ano. Segundo dados divulgados pela ANP em 18 de fevereiro, os contratos celebrados entre usinas e distribuidores somam 1,385 milhão de m³ – ligeiramente maior que os 1,382 milhão informados na primeira publicação.
Esse resultado representa uma bela volta por cima após um desempenho muito aquém do esperado no último bimestre de 2024, quando o volume de biodiesel efetivamente entregue pelas usinas representou apenas 92,1% do contratado – o pior bimestre em termos de execução de contratos desde o fim dos leilões públicos, na virada de 2021 para 2022.
No sistema de comercialização antigo, o percentual de entrega girava em torno de 94,8%. Agora, a média subiu para 99,2%. Dos 19 bimestres encerrados sob o modelo atual, 11 fecharam com execução acima de 100%.